Heh, essa eh a primeira review de filme aqui (perdoem a falta de acentos, meu teclado eh jp) e na verdade acho que a prime
ira review de um filme que faco publicamente. Passei um bom tempo desde meus 18 anos fazendo fanzines mas pensando agora acho que nao fiz nenhum ou nenhuma materia com respeito a filmes... Talvez por que eu seja da categorica opiniao de que eh um saco todo mundo se achar critico hoje em dia... Sabe, agora estou aqui, mas quando estava na minha cidade detestava os comentarios "tecnicos" e "imparciais" sobre filmes que o pessoal fazia. Esse negocio de discussao saudavel, quando envolve arte, eh tudo mentira, bullshit, うそ, nada de eu respeito sua opiniao, porra nenhuma, o que acontece mesmo entre melhores amigos eh uma sobreposicao de opiniao atras da outra... Anyway, melhor comecar a review de um dos filmes que eu mais gosto, American Splendor, traduzido como Anti-heroi Americano pelas brilhantes mentes da Gota Magica, Alamo, W/Brasil ou seja la quem fez a versao brasileira...
Provavelmente muita gente ja viu esse filme por que eh de 2003, mas aos que nao tiveram a chance ate agora (eu mesmo so vi em 2006, acho) o filme eh sobre Harvey Pekar, autor da HQ American Splendor, que comecou nos anos 70 com a ajuda do Crumb ("famoso" cartunista "underground" - note como as palavras nao combinam) que era amigo do Harvey... Basicamente o cara, um mal humorado trabalhador de hospital (fantasmas pairam sobre mim, ja trabalhei em hospital) que eh pessimista e tem uma vidinha de merda em Cleveland resolve um dia escrever roteiros pra HQ, influenciado pelo proprio jeito diferente de Crumb escrever, ele resolve contar os percalcos de sua vida... E da certo. Crumb adora e passa a apoiar o projeto, que tem uma otima recepcao por ser uma HQ completamente diferente. O filme conta tudo isso e outros eventos importantes da vida de Harvey (esposas, cancer, filha adotiva, etc.) alternando cenas com o verdadeiro H.P. e o ator Paul Giamatti e o pessoal que faz parte da vida dele.
Bom, o Paul G. esta brilhante, brilhante mesmo neste filme, ele consegue passar um cara como HP, mas ate pior, vendo o personagem real - que eh menos expressivo visualmente. O mau-humor eh onipresente, ate quando ele esta feliz, heh, eh otimo. A historia em si tambem eh boa, na verdade toda a falta de algo interessante na vida de Harvey eh o que faz ela interessante, as figuras que ele conhece (o impagavel Toby, um quase autista) e o seu modo de ver o mundo t
ao pessimista que eh engracado. Mas talvez seja justamente por essas coisas se passarem em HQs e em um filme que seja engracado, parece surreal... A vida real eh meio sacal... Acho que pra Harvey a vida nao deva ser tao legal quanto parece... Talvez seja bem monotona.
E claro, me lembrou do meu proprio tempo no hospital aonde eu trabalhava, as figuras que eu conheci cheias de tiques e chiliques, dos zeladores surtados as enfermeirinhas... dos medicos legais aos que fazia me lembrar os detestaveis alunos de medicina da UFAM (principalmente os de fora do Estado), das situacoes todas que eu passei, ver gente com um talho de meio palmo aberto na perna ou tendo convulcoes... heh. As vezes, por menos que eu gostasse de trabalhar la, nao por que era ruim, so por que eu ja havia me formado e queria trabalhar na minha area, eu gostei da experiencia, mas como American Splendor, eh muito mais interessante agora, na sintese do que na vida real. Anyway, esta aqui a review... Andei pensando seriamente em discutir outras coisas por aqui. Veremos.
Beijocas.

Provavelmente muita gente ja viu esse filme por que eh de 2003, mas aos que nao tiveram a chance ate agora (eu mesmo so vi em 2006, acho) o filme eh sobre Harvey Pekar, autor da HQ American Splendor, que comecou nos anos 70 com a ajuda do Crumb ("famoso" cartunista "underground" - note como as palavras nao combinam) que era amigo do Harvey... Basicamente o cara, um mal humorado trabalhador de hospital (fantasmas pairam sobre mim, ja trabalhei em hospital) que eh pessimista e tem uma vidinha de merda em Cleveland resolve um dia escrever roteiros pra HQ, influenciado pelo proprio jeito diferente de Crumb escrever, ele resolve contar os percalcos de sua vida... E da certo. Crumb adora e passa a apoiar o projeto, que tem uma otima recepcao por ser uma HQ completamente diferente. O filme conta tudo isso e outros eventos importantes da vida de Harvey (esposas, cancer, filha adotiva, etc.) alternando cenas com o verdadeiro H.P. e o ator Paul Giamatti e o pessoal que faz parte da vida dele.
Bom, o Paul G. esta brilhante, brilhante mesmo neste filme, ele consegue passar um cara como HP, mas ate pior, vendo o personagem real - que eh menos expressivo visualmente. O mau-humor eh onipresente, ate quando ele esta feliz, heh, eh otimo. A historia em si tambem eh boa, na verdade toda a falta de algo interessante na vida de Harvey eh o que faz ela interessante, as figuras que ele conhece (o impagavel Toby, um quase autista) e o seu modo de ver o mundo t

E claro, me lembrou do meu proprio tempo no hospital aonde eu trabalhava, as figuras que eu conheci cheias de tiques e chiliques, dos zeladores surtados as enfermeirinhas... dos medicos legais aos que fazia me lembrar os detestaveis alunos de medicina da UFAM (principalmente os de fora do Estado), das situacoes todas que eu passei, ver gente com um talho de meio palmo aberto na perna ou tendo convulcoes... heh. As vezes, por menos que eu gostasse de trabalhar la, nao por que era ruim, so por que eu ja havia me formado e queria trabalhar na minha area, eu gostei da experiencia, mas como American Splendor, eh muito mais interessante agora, na sintese do que na vida real. Anyway, esta aqui a review... Andei pensando seriamente em discutir outras coisas por aqui. Veremos.
Beijocas.
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