Para acompanhar meus progressos nesta sexta feira, e seguindo os exemplos do Lt. Cmd. Data de auto-registro para futuras analises, vou reportar meu estado nas horas por vir.
Eh uma manha chuvosa em Kyoto, a chuva parece pesada, lembra um pouco a neve. Uma vez choveu ao mesmo tempo que nevou, foi estranho... A chuva era pesada e com neve derretendo. Lembro que outra vez choveu granizo, mas muito pequenino, nem doía. Isso só aconteceu uma vez nesse inverno. Bem como a chuva com neve...
No momento eu sinto uma boa e familiar sensação de excitamento, mas também um sono mascarado nesta sensação. Mas eh uma sensação boa, sinto-me mais vivo agora que em dias anteriores. Toquei um pouco de guitarra e senti um imenso prazer em faze-lo, mesmo com ela desplugada. Imagino as possibilidades que se abriram para mim com a pedaleira que ganhei. Penso que eh muito conveniente que ela não tenha distorção, por que eu sempre apreciei a distorção de pedais individuais, muito me aborrece a artificialidade das pedaleiras padrão... Creio também que isso será benéfico para a banda da qual faço parte aqui e para a minha banda de fato, a Tiamates.
Eu preciso falar da Tiamates aqui um dia. Explicar como ela eh importante e especial para mim. Como me fez tão bem e me trouxe tantas coisas e como eh uma das coisas que eu realmente sinto falta aqui. Não eh só uma banda, são meus amigos, são pessoas que estão comigo a todo momento e eu com eles. Muita gente não entende isso. Esta alem da questão musical, esta alem de tocar certo ou errado, esta simplesmente (e de uma maneira muito complexa) no fato de ser feliz e de fazer o que da prazer, com um pouquinho de compromisso e um muito de amizade. Eu me sentia com eles como se fossemos um time, um grupo, uma forca-tarefa trabalhando
pra ser feliz, pra atingir algo juntos. Eu fiquei tao preocupado quando o LinLin me disse que estava com problema na mão... Quando o Lau machucou o braço pegando jacaré no trabalho dele. Não por que eles não poderiam tocar por um tempo, mas por que eles estavam machucados e momentaneamente impedidos de participar da nossa comunhão, da nossa partilha, que era feita entre tantas outras coisas, tocando nossos covers-versões de Head On, Star Sign, Keep Fishin, Wave of Multilation... E das baguncas infinitas com os nossos membros honorários e eternos: Daniel, Mirne, Julia... ate o Augustinho, dono do estúdio, quando não estava contando historias ou fazendo jam com a gente.
Eu vou sair agora, quero ver o preço do onibus pra Tokyo. E também evitar ficar em casa para não dormir. Preciso ficar acordado.
Eh uma manha chuvosa em Kyoto, a chuva parece pesada, lembra um pouco a neve. Uma vez choveu ao mesmo tempo que nevou, foi estranho... A chuva era pesada e com neve derretendo. Lembro que outra vez choveu granizo, mas muito pequenino, nem doía. Isso só aconteceu uma vez nesse inverno. Bem como a chuva com neve...
No momento eu sinto uma boa e familiar sensação de excitamento, mas também um sono mascarado nesta sensação. Mas eh uma sensação boa, sinto-me mais vivo agora que em dias anteriores. Toquei um pouco de guitarra e senti um imenso prazer em faze-lo, mesmo com ela desplugada. Imagino as possibilidades que se abriram para mim com a pedaleira que ganhei. Penso que eh muito conveniente que ela não tenha distorção, por que eu sempre apreciei a distorção de pedais individuais, muito me aborrece a artificialidade das pedaleiras padrão... Creio também que isso será benéfico para a banda da qual faço parte aqui e para a minha banda de fato, a Tiamates.
Eu preciso falar da Tiamates aqui um dia. Explicar como ela eh importante e especial para mim. Como me fez tão bem e me trouxe tantas coisas e como eh uma das coisas que eu realmente sinto falta aqui. Não eh só uma banda, são meus amigos, são pessoas que estão comigo a todo momento e eu com eles. Muita gente não entende isso. Esta alem da questão musical, esta alem de tocar certo ou errado, esta simplesmente (e de uma maneira muito complexa) no fato de ser feliz e de fazer o que da prazer, com um pouquinho de compromisso e um muito de amizade. Eu me sentia com eles como se fossemos um time, um grupo, uma forca-tarefa trabalhando
pra ser feliz, pra atingir algo juntos. Eu fiquei tao preocupado quando o LinLin me disse que estava com problema na mão... Quando o Lau machucou o braço pegando jacaré no trabalho dele. Não por que eles não poderiam tocar por um tempo, mas por que eles estavam machucados e momentaneamente impedidos de participar da nossa comunhão, da nossa partilha, que era feita entre tantas outras coisas, tocando nossos covers-versões de Head On, Star Sign, Keep Fishin, Wave of Multilation... E das baguncas infinitas com os nossos membros honorários e eternos: Daniel, Mirne, Julia... ate o Augustinho, dono do estúdio, quando não estava contando historias ou fazendo jam com a gente.Eu vou sair agora, quero ver o preço do onibus pra Tokyo. E também evitar ficar em casa para não dormir. Preciso ficar acordado.
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