Os fatores fora de nosso controle na vida dependem um pouco de sorte. E paciência. Em qualquer lugar pode-se ser feliz ou infeliz, pode-se ter uma vida neutra e tranquila fazendo um trabalho detestável ou um inferninho diário fazendo um trabalho de sonho. Ontem eu falava disso, do que eu entendi há alguns meses atrás. As vezes eh questão de tempo. E sorte, se você acredita nisso.
Eh bem difícil chamar alguém de amigo em um lugar completamente estranho. Na cidade onde você vive, normalmente você sabe da cultura local e consegue se esquivar de coisas nocivas com um pouco de bom senso. Quando você muda, a historia eh outra. Outra cidade, outro sotaque ou língua, outra cultura. Quem eh seu amigo? Quem eh de confiança? Tenho toda essa fé na humanidade, afinal de contas? Depende muito. Se for ingenuo demais, a queda pode ser grande e feia e as licoes duras (justamente pela falta de ceticismo, as vezes um coração parcialmente endurecido dura mais tempo que um macio). Se for fechado demais, perde-se muito - pra não dizer quase tudo.
O importante mesmo eh entender que não importa onde você viva, temporariamente ou permanentemente, as possibilidades são virtualmente as mesmas de se encontrar gente legal e de se divertir, o que diminui eh o leque de opcoes e a velocidade em que as coisas podem acontecer. Eu levei quase um ano pra encontrar gente (japoneses) que "falasse a minha língua", que me mostrasse que a falta de habilidade idiomática não eh nenhum empecilho pra comunicação. São aquelas coisinhas que você sabe, repete pros seus amigos e encara com toda a lógica do mundo a seu favor, mas que são de fato, difíceis de encarar quando acontecem. Como num acidente, em que você sabe que não deve perder a calma, mas o seu coração teima em tentar sair pela sua boca e correr pela avenida.
Mas o contrario também confabula pra que a descrença na humanidade persista ou mesmo aumente. Eh tão fácil encontrar gente fútil e sem conteúdo aqui quanto em Manaus ou São Paulo ou Belo Horizonte. Acho que a vida deve ser cavar um tesouro, procurar a ilha com o X no mapa antes, e abrir o baú antes de morrer, só pra ver o que tinha dentro, e la dentro tinha a sua historia todinha, desde que conseguiu o mapa pra chegar la. Engraçada essa sensação.
Eh bem difícil chamar alguém de amigo em um lugar completamente estranho. Na cidade onde você vive, normalmente você sabe da cultura local e consegue se esquivar de coisas nocivas com um pouco de bom senso. Quando você muda, a historia eh outra. Outra cidade, outro sotaque ou língua, outra cultura. Quem eh seu amigo? Quem eh de confiança? Tenho toda essa fé na humanidade, afinal de contas? Depende muito. Se for ingenuo demais, a queda pode ser grande e feia e as licoes duras (justamente pela falta de ceticismo, as vezes um coração parcialmente endurecido dura mais tempo que um macio). Se for fechado demais, perde-se muito - pra não dizer quase tudo.
O importante mesmo eh entender que não importa onde você viva, temporariamente ou permanentemente, as possibilidades são virtualmente as mesmas de se encontrar gente legal e de se divertir, o que diminui eh o leque de opcoes e a velocidade em que as coisas podem acontecer. Eu levei quase um ano pra encontrar gente (japoneses) que "falasse a minha língua", que me mostrasse que a falta de habilidade idiomática não eh nenhum empecilho pra comunicação. São aquelas coisinhas que você sabe, repete pros seus amigos e encara com toda a lógica do mundo a seu favor, mas que são de fato, difíceis de encarar quando acontecem. Como num acidente, em que você sabe que não deve perder a calma, mas o seu coração teima em tentar sair pela sua boca e correr pela avenida.
Mas o contrario também confabula pra que a descrença na humanidade persista ou mesmo aumente. Eh tão fácil encontrar gente fútil e sem conteúdo aqui quanto em Manaus ou São Paulo ou Belo Horizonte. Acho que a vida deve ser cavar um tesouro, procurar a ilha com o X no mapa antes, e abrir o baú antes de morrer, só pra ver o que tinha dentro, e la dentro tinha a sua historia todinha, desde que conseguiu o mapa pra chegar la. Engraçada essa sensação.
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